CCR Via Lagos adere à campanha Janeiro Roxo – Todos Contra a Hanseníase

A CCR Via Lagos acaba de anunciar parceria para a campanha “Janeiro Roxo – Todos Contra a Hanseníase”, organizada pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH).

A concessionária administra os 57 quilômetros da Rodovia dos Lagos, principal ligação do Rio de Janeiro com a Costa do Sol, também conhecida como Região dos Lagos, por onde, em média, trafegam 19 mil veículos por dia, podendo chegar a 58 mil nos picos de verão e feriados prolongados. O trecho é considerado o elo fundamental entre a região metropolitana do Rio de Janeiro e a Região dos Lagos, conhecida pelas suas belezas naturais e composta pelos municípios de Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Armação de Búzios.

Os painéis luminosos vão exibir a mensagem JANEIRO ROXO: TODOS CONTRA A HANSENÍASE. CAMPANHA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HANSENOLOGIA para conscientizar sobre a doença, que coloca o Brasil em segundo lugar no ranking mundial, atrás da Índia.

“Muitas pessoas convivem durante anos com a doença sem conhecer os sintomas. Por isso, a parceria com as concessionárias de rodovias é valiosa, pois permite impactar um número grande de pessoas e um público altamente diversificado”, alerta Claudio Salgado, presidente da SBH. Segundo ele, “a sociedade civil tem desempenhado um papel altamente estratégico no combate à hanseníase no Brasil”.

Em 2017, o Ministério da Saúde instituiu o mês de janeiro e a cor roxa para conscientização sobre a hanseníase e desde então a SBH realiza, em todo o Brasil, a campanha Todos Contra a Hanseníase.

Anualmente, são registrados perto de 30 mil casos da doença nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças.

O presidente da SBH alerta que a doença tem cura, mas, se não diagnosticada e tratada a tempo, pode provocar sequelas irreversíveis. O tratamento para hanseníase é gratuito em todo o território nacional.

A doença afeta os nervos e a pessoa pode perder ou ter diminuição da sensibilidade ao toque, à dor, ao frio e calor, além de formigamentos e dormências. Podem surgir manchas avermelhadas ou esbranquiçadas na pele. Se for diagnosticada a tempo, as sequelas podem ser controladas e o paciente terá uma vida normal. Os exames de laboratório conseguem identificar menos de 50% dos casos, mas a SBH explica que o exame clínico é suficiente para o diagnóstico.

A SBH é uma sociedade médica e completou 70 anos em 2018. É responsável pela realização do Congresso e Simpósio Brasileiro de Hansenologia. Também é a entidade que certifica os médicos hansenologistas no Brasil.