Fernandópolis (SP) reúne especialistas em hanseníase para o I Simpósio Regional de Hanseníase, que ocorre nos dias 16 e 17 de agosto. Por ano, são diagnosticados cerca de 30 mil novos casos de hanseníase no Brasil – número similar às notificações anuais de casos novos de HIV/AIDS. Mas o Brasil só perde para a Índia em número de casos de hanseníase (doença antigamente conhecida como lepra).
O simpósio promovido pela Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) e Prefeitura Municipal de Fernandópolis, com apoio da Unimed e Universidade Brasil, é dirigido a estudantes, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e outros profissionais da saúde. As inscrições podem ser feitas pela internet: http://bit.ly/simposiohansenologia .
“Convidamos grandes especialistas para discutir questões como diagnóstico da hanseníase, tratamento e outros temas porque só com profissionais capacitados e campanhas educativas para a população podemos enfrentar este cenário”, diz Marcio Gaggini, representante da SBH para a Região Centro-Oeste e organizador do evento. Foram convidados os hansenólogos Fred Bernardes Filho, membro da SBH, Marco Andrey Cipriani Frade, vice-presidente da SBH e que esteve recentemente ministrando aulas para médicos na China a convite do Ministério de Tecnologia daquele país, Jaison Antonio Barreto, responsável pelo projeto Palmas Livre da Hanseníase que tem feito um trabalho intensivo na capital tocantinense, e o infectologista Marcio Gaggini.
A hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito em todo o Brasil, mas o diagnóstico da doença ainda é tardio. “Pacientes são diagnosticados quando já apresentam sequelas, muitas delas irreversíveis, e depois de terem convivido com a doença por muitos anos”, alerta o presidente da SBH, Claudio Salgado. Segundo ele, é imprescindível que os profissionais de saúde estejam preparados para diagnosticar a doença precocemente. “O preparo dos profissionais de saúde para diagnóstico e tratamento ajudará o Brasil a controlar a doença, quebrar a cadeia de transmissão e a curar o paciente, antes que a doença provoque incapacidades físicas”, diz Salgado. A SBH tem alertado autoridades sobre a necessidade de capacitar profissionais de saúde da atenção básica e orientar a população.
Sobre a SBH
A SBH completou 70 anos em 2018 e é a entidade que aplica os exames e certifica os médicos hansenologistas no Brasil. Além de realizar os maiores eventos sobre hansenologia no país – o Congresso e o Simpósio Brasileiro de Hansenologia –, promove ações de busca ativa de casos/avaliação de pacientes nas regiões de alta endemicidade e treinamentos para profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde e outros) com objetivo de capacitar equipes de atenção básica para o diagnóstico da doença. Além disso, realiza a campanha nacional “Todos Contra a Hanseníase”, direcionada à população.
Agenda - I Simpósio Regional de Hanseníase
Data: 16 e 17 de agosto
Local: Unimed Fernandópolis - Av. Afonso Cafaro, 2611
Informações: 17 3442.7733 - http://bit.ly/simposiohansenologia
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