De 23 a 29 de janeiro acontecerá em Ribeirão Preto a campanha educativa “Janeiro Roxo - Todos contra a hanseníase”. A ação é organizada pelo Grupo de Autocuidados em Hanseníase do Hospital das Clínicas (composto por profissionais de psicologia, enfermagem, fisioterapia, farmácia, terapia ocupacional, odontologia e serviço social que prestam assistência a pacientes de hanseníase do hospital), Vigilância Epidemiológica do Hospital das Clínicas, Liga de Hanseníase da Escola de Enfermagem da USP-Ribeirão Preto e Sociedade Brasileira de Hansenologia (entidade médica, fundada em 1948 e que certifica os médicos hansenologistas no Brasil).
A campanha Janeiro Roxo vai intensificar a divulgação de informações sobre a hanseníase em vários pontos do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, que recebe 3.000 pacientes diariamente de todas as regiões brasileiras, e na Praça XV de Novembro, local de grande circulação de pessoas.
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial da doença – ficando atrás apenas da Índia. Segundo Marco Andrey Cipriani Frade, presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia, a doença aparece em praticamente todo o país, independentemente do nível de desenvolvimento econômico e infraestrutura sanitária da região. “Basta promover ações de busca ativa de casos, com foco na hanseníase, que cidades com altos índices de qualidade de vida passam a apresentar índices elevados de prevalência da hanseníase”, alerta.
A Sociedade Brasileira de Hansenologia ressalta que uma forma eficaz de combater a hanseníase é manter a população informada sobre sinais e sintomas da doença. “Trata-se de uma doença que pode levar até 10 anos para se manifestar e que deixa sequelas se não tratada a tempo. Quanto antes o doente procurar o serviço médico, mais chances de evitar sequelas”, explica Marco Andrey.
A doença
Hanseníase é transmitida por um bacilo e tem cura. O tratamento é gratuito em todo o Brasil e dura de 6 meses (para casos de pacientes com poucos bacilos) a 1 ano (pacientes com muitos bacilos). A doença se manifesta com manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele com perda ou diminuição de sensibilidade ou força para segurar objetos, por exemplo. É a doença infecciosa que mais cega, daí a necessidade de diagnóstico precoce.
Todos Contra a Hanseníase
Para orientar a população – crianças, adultos, educadores etc. – a Sociedade Brasileira de Hansenologia lançou a campanha “Todos Contra a Hanseníase”. O objetivo é disseminar informações sobre a doença em escolas, universidades, empresas, ongs, igrejas, sindicatos, clubes, associações etc. A campanha tem um mascote, apelidado de Profi, que dá um cunho lúdico à ação e marca presença em eventos educativos, e uma página na rede social Facebook intitulada todoscontraahanseníase para popularizar informação.
Janeiro Roxo
Os laços de fita com cores simbólicas são usados em campanhas educativas de saúde há muitos anos. A ideia começou com a AIDS, que usa o laço vermelho, na década de 1990. Em 2016, o Ministério da Saúde consolidou a cor roxa para a campanha de hanseníase e realizou o Janeiro Roxo, voltado a divulgar informações sobre a hanseníase. Neste ano, a campanha não será realizada pelo Governo Federal, mas está sendo feita pelas instituições e profissionais que atuam no tratamento e combate da doença em Ribeirão Preto.
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